Gestão de demanda por viagens: estudo sobre as iniciativas institucionais na busca por uma mobilidade urbana sustentável através de um índice (IMOC)
DOI:
https://doi.org/10.14295/transportes.v28i1.1850Palavras-chave:
Gestão de demanda por viagens, Mobilidade urbana sustentável, Mobilidade corporativa.Resumo
Baseado na Gestão de Demanda por Viagens (GDV), este artigo foca em iniciativas que podem ser usadas por instituições na busca pela mobilidade sustentável. Por muito tempo, os problemas de mobilidade urbana foram gerenciados através do aumento do espaço viário. Entretanto, percebeu-se que, mesmo quando os investimentos em infraestrutura são realizados em larga escala, seus benefícios não duram muito, visto que expansão do espaço viário incentiva o transporte individual. A necessidade de uma estratégia para aprimorar o uso das infraestruturas e potencializar opções de transporte levou ao desenvolvimento da Gestão da Demanda por Viagens (GDV). Essa estratégia será estudada neste artigo pela análise de duas instituições: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R). Para tal, é proposto o Índice de Mobilidade Corporativa (IMOC), que mostra a adequação das instituições às práticas de GDV. Os resultados indicam que o C.E.S.A.R. (IMOC=0,52) é mais efetivo que a UFPE (IMOC=0,46).
Downloads
Referências
Anderson, S., Ungemah D. (1999) Variable Work Hours: an implementation guide for employers. Denver, USA.
Balassiano, R. (1998) Planejamento estratégico de transportes considerando sistemas de média e baixa capacidade. In: CNT/ANPET. Transporte em Transformação II. São Paulo, Makron Books, 124 – 140.
Broaddus, A.; T. Litman, G. Menon (2009) Transportation Demand Management. Eschborn, Hesse.
Canada, Transport Canada (2010) Workplace Travel Plans: guidance or Canadian employers. Ottawa, Canada.
Canales, D., A. Leal (2012) O papel do transporte por fretamento na melhoria da mobilidade urbana. Transporte por fretamento, série Cadernos Técnicos, ANTP e FRESP, São Paulo, v. 9, p. 15-17
Castro, J., Balassiano, R. (2015) Planos de Mobilidade Corporativa: Instrumento de Gestão da Mobilidade Urbana. In: XIII Rio de Transportes, Rio de Janeiro, RJ.
C.E.S.A.R. (2016) Um pouco mais sobre a gente. Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife. Disponível em http://www.cesar.org.br/quem. Acessado em abril de 2016.
Congiu, F. (2014) Especial – Cidades parada, empresas lenta. Ideia Sustentável. Disponível em http://www.ideiasustentavel.com.br/2014/01/especial-cidades-paradas-empresas-lentas/. Acessado em 13 jul. 2015.
EMBARQ Brasil (2015) GDV – Gestão de Demanda de Viagens e Mobilidade Corporativa. Porto Alegre, RS.
Ferronatto, L. G. Potencial de medidas de gerenciamento da demanda no transporte público urbano por ônibus. Dissertação (mes-trado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, 2002.
FHWA (2004) Mitigating Traffic Congestion: the role of demand-side strategies. Washington, DC., USA.
FHWA (2012) Integrating Demand Management into the Transportation planning process: a desk reference. Washington, DC., USA.
FTA (1992) Variable Work Hours. Federal Transit Administration – FTA. U.S. Department of Transportation. Disponível em http://ntl.bts.gov/lib/5000/5600/5647/tdmvwh.pdf. Acessado em 14 jul. 2015.
ITDP (2018) O acesso de mulheres e crianças à cidade. Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento. Rio de Janeiro, Brasil. Disponível em http://2rps5v3y8o843iokettbxnya.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2018/01/ITDP-Brasil-_-O-Acesso-de-Mulheres-e-Criancas-a-Cidade-_-JAN-2018-1.pdf. Acessado em maio de 2019.
Kneib, E. C.; Taco, p. W. G.; Silva, P. C. M. S. (2009) Polos geradores de viagens e mobilidade: a evolução dos conceitos e da consideração dos impactos gerados. Revista dos Transportes Públicos – ANTP, v. 31, n. 121, p. 65-80, 1º quadrimestre.
Le Vine, S.; Zolfaghari, A.; Polak, J. (2014) Carsharing: evolution, challenges and opportunities. Association des Constructeurs Européens d’Automobiles – ACEA, Bruxelles, Belgium.
Litman, T. (2004) Mobility management. Sustainable Transport: a sourcebook for policy-makers in developing cities. Module 2b. Eschborn, Alemanha. Disponível em http://www.vtpi.org/gtz_module.pdf. Acessado em 15 jul. 2015.
Meira, L. H., M. L. A. Maia, M. O. Andrade, A. Brasileiro (2014) A influência da qualidade do transporte público na rotina acadêmica: o caso da Universidade Federal de Pernambuco. In: XXVIII Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes – AN-PET. Curitiba, PR.
Meyer, M. (1997) A Toolbox for Alleviating Traffic Congestion and Enhancing Mobility. Institute of Transportation Engineers, Washington D. C.
Mobilize Brasil; EY (2016) Guia de Mobilidade Corporativa. Mobilidade Urbana Sustentável Brasil. Disponível em http://www.mobilize.org.br/midias/pesquisas/guia-de-mobilidade-corporativa-ey---mobilize-brasi.pdf. Acessado em outubro de 2017.
New Zealand, NZ Transport Agency (2011) Workplace Travel Plan Guidelines: general travel planning know-how with a focus on travel to and from work. New Zealand.
Pereira, R. H. M.; Schwanen, T. (2013) Tempo de deslocamento Casa-Trabalho no Brasil (1992-2009): diferenças entre regiões metropolitanas, níveis de renda e sexo. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília/DF, Brasil.
Petzhold, G. S.; Lindau, L. A. (2015) O papel das corporações na busca pela melhora das condições de mobilidade urbana nas cidades. In: XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da ANPET. Ouro Preto, MG.
Petzhold, G. S.; Lindau, L. A. (2017) Planos de mobilidade corporativa: análise e proposta de método para sua elaboração. Revista Transportes, v. 15, n. 1, p. 1-11.
Portugal, L. S. (Org.) (2012) Polos geradores de viagens orientadas à qualidade de vida e ambiental: modelos e taxas de geração de viagens. Rio de Janeiro: Interciência.
Rosa, M.; Branco, M. L. G. C.; Firkowski, O. L. C. F. (2005) Movimento pendular e perspectivas de pesquisas em aglomerados urbanos. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 4, p. 121-133.
Saaty, T. L. (1977) A scaling method for priorities in hierarchical structures. Journal of Mathematical Psychology, vol. 15, p. 234-281, 1977.
Schmitt, R. S. (2006) Impactos da implantação de medidas de gerenciamento da mobilidade em uma área urbana com múltiplos polos atratores de viagens. Dissertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
Silva, C. B. P. (2013) Gestão da mobilidade dos empregados: as empresas no caminho da sustentabilidade. 19º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, Brasília – DF.
Spitzcovsky, D. (2013) 5 maneiras das empresas ajudarem na mobilidade urbana. Rede Sustentabilidade. Disponível em http://redesustentabilidade.org.br/5-maneiras-das-empresas-ajudarem-na-mobilidade-urbana/. Acessado em 13 jul. 2015.
VTPI (2014) Online TDM Encyclopedia. Instituto de Política de Transportes de Victoria (Victoria Tranport Policy Institute - VTPI). Victoria, Canadá. Disponível em: www.vtpi.org/tdm/index.php. Acessado em 05 jul. 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um manuscrito para publicação neste periódico, todos os seus autores concordam, antecipada e irrestritamente, com os seguintes termos:
- Os autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista TRANSPORTES o direito de primeira publicação do manuscrito, sem nenhum ônus financeiro, e abrem mão de qualquer outra remuneração pela sua publicação pela ANPET.
- Ao ser submetido à Revista TRANSPORTES, o manuscrito fica automaticamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e da publicação inicial neste periódico.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da publicação inicial nesta revista, desde que tal contrato não implique num endosso do conteúdo do manuscrito ou do novo veículo pela ANPET.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) depois de concluído o processo editorial. Como a Revista TRANSPORTES é de acesso livre, os autores são estimulados a usar links para o site da Revista TRANSPORTES nesses casos.
- Os autores garantem ter obtido a devida autorização dos seus empregadores para a transferência dos direitos nos termos deste acordo, caso esses empregadores possuam algum direito autoral sobre o manuscrito. Além disso, os autores assumem toda e qualquer responsabilidade sobre possíveis infrações ao direito autoral desses empregadores, isentando a ANPET e a Revista TRANSPORTES de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.
- Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a ANPET e a Revista TRANSPORTES de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.