https://revistatransportes.org.br/anpet/issue/feedTRANSPORTES2024-01-18T16:19:03-03:00Assistência Editorialsecretaria.transportes@anpet.org.brOpen Journal Systems<p>TRANSPORTES (ISSN: 2237-1346) é o único periódico técnico-científico nacional que publica artigos em todos os campos da Engenharia de Transportes e ciências afins. Manuscritos submetidos para publicação são analisados por especialistas de renome nacional e internacional. TRANSPORTES tem periodicidade quadrimestral e é uma publicação da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes - <a href="http://www.anpet.org.br" target="_blank" rel="noopener">ANPET</a>, uma entidade que reúne pesquisadores, especialistas e estudantes do Brasil e do exterior.</p> <div style="background-color: yellow;"> <p>Em função das restrições e impactos da COVID-19, o atendimento aos leitores, avaliadores e, principalmente, aos autores poderá ser menos rápido que o normal. Todo o nosso corpo editorial é formado por voluntários que também estão sendo afetados pelas medidas adotadas para contenção dessa pandemia. Contamos com sua compreensão.</p> </div>https://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2788Determinação do módulo dinâmico de misturas asfálticas por meio de testes ultrassônicos2023-12-20T13:31:20-03:00Keila Rodrigues Rabelokeila.rrabelo@gmail.comLucas Feitosa de Albuquerque Lima Babadopuloslucasbaba@det.ufc.brJorge Barbosa Soaresjsoares@det.ufc.b<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"Testes ultrassônicos têm sido adaptados nas últimas décadas para a determinação do módulo dinâmico em misturas asfálticas. A técnica é promissora, pois o nível de deformações durante o teste permite a caracterização no regime viscoelástico linear, além de serem ensaios rápidos e não destrutivos. Pode haver divergência com os resultados de ensaios clássicos, devido aos tratamentos de dados, provenientes da adaptação de variáveis nas equações de comportamento, bem como da complexidade do material e de como as ondas se propagam por ele. O presente trabalho estuda a influência das variáveis da equação que descreve a relação entre os parâmetros de comportamento (módulo, coeficiente de Poisson e ângulo de fase) e a velocidade do pulso ultrassônico. Os parâmetros materiais são obtidos de forma indireta. Osresultados do teste ultrassônico foram combinados ao modelo reológico 2S2P1D para a obtenção das variáveis buscadas (módulo e coeficiente de Poisson) e comparados aos resultados de ensaios convencionais. Aponta-se que a simplificação em considerar o ângulo de fase nulo e o valor constante de coeficiente de Poisson leva a erros de 8,6% para altas temperaturas e 3,4% para baixas temperaturas. Apesar das limitações, particularmente do acesso apenas a módulos no ramo de altas frequências da curva mestra, a técnica é promissora por permitir uma caracterização adequada, não destrutiva, rápida e de acordo com as características do material "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">Testes ultrassônicos têm sido adaptados nas últimas décadas para a determinação do módulo dinâmico em misturas asfálticas. A técnica é promissora, pois o nível de deformações durante o teste permite a caracterização no regime viscoelástico linear, além de serem ensaios rápidos e não destrutivos. Pode haver divergência com os resultados de ensaios clássicos, devido aos tratamentos de dados, provenientes da adaptação de variáveis nas equações de comportamento, bem como da complexidade do material e de como as ondas se propagam por ele. O presente trabalho estuda a influência das variáveis da equação que descreve a relação entre os parâmetros de comportamento (módulo, coeficiente de Poisson e ângulo de fase) e a velocidade do pulso ultrassônico. Os parâmetros materiais são obtidos de forma indireta. Osresultados do teste ultrassônico foram combinados ao modelo reológico 2S2P1D para a obtenção das variáveis buscadas (módulo e coeficiente de Poisson) e comparados aos resultados de ensaios convencionais. Aponta-se que a simplificação em considerar o ângulo de fase nulo e o valor constante de coeficiente de Poisson leva a erros de 8,6% para altas temperaturas e 3,4% para baixas temperaturas. Apesar das limitações, particularmente do acesso apenas a módulos no ramo de altas frequências da curva mestra, a técnica é promissora por permitir uma caracterização adequada, não destrutiva, rápida e de acordo com as características do material.</span></p>2023-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Keila Rodrigues Rabelo, Lucas Feitosa de Albuquerque Lima Babadopulos, Jorge Barbosa Soareshttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2874Estimação da densidade de viagens a pé a partir de características do ambiente construído ao nível de zonas de tráfego2023-12-20T13:31:37-03:00Vanessa Jamille Xaviervanessajamille@det.ufc.brMarcos José Timbó Lima Gomestimbo@det.ufc.brFlávio Jose Craveiro Cuntoflaviocunto@det.ufc.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"A influência do ambiente construído na exposição de pedestres é um elemento essencial para análise da segurança viária e do planejamento urbano. Devido à escassez de dados de exposição de pedestres, a modelagem da segurança viária pode utilizar variáveis proxy advindas do ambiente construído para representar a exposição quantitativa dos pedestres e o planejamento urbano nem sempre considera o pedestre ou estima junto a outros modos ativos. Em busca de priorizar os pedestres devido a sua maior vulnerabilidade comparado a outros modos, o objetivo do artigo é estimar a densidade de viagens a pé em zonas de tráfego a partir das características do ambiente construído. O método propõe a comparação entre os seguintes modelos: regressão linear clássica (global), regressão geograficamente ponderada (RGP) e a recente abordagem de regressão geograficamente ponderada de múltiplas escalas (RGPME). A análise dos resíduos comprovou que a especificação do modelo de RGPME é mais eficiente quanto o ajuste do modelo e na redução da autocorrelação espacial. A densidade populacional, a extensão de vias por área da zona e a distância ao transporte público estão entre as variáveis preditoras significativas para a estimação do número de viagens a pé por área da zona de tráfego. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">A influência do ambiente construído na exposição de pedestres é um elemento essencial para análise da segurança viária e do planejamento urbano. Devido à escassez de dados de exposição de pedestres, a modelagem da segurança viária pode utilizar variáveis proxy advindas do ambiente construído para representar a exposição quantitativa dos pedestres e o planejamento urbano nem sempre considera o pedestre ou estima junto a outros modos ativos. Em busca de priorizar os pedestres devido a sua maior vulnerabilidade comparado a outros modos, o objetivo do artigo é estimar a densidade de viagens a pé em zonas de tráfego a partir das características do ambiente construído. O método propõe a comparação entre os seguintes modelos: regressão linear clássica (global), regressão geograficamente ponderada (RGP) e a recente abordagem de regressão geograficamente ponderada de múltiplas escalas (RGPME). A análise dos resíduos comprovou que a especificação do modelo de RGPME é mais eficiente quanto o ajuste do modelo e na redução da autocorrelação espacial. A densidade populacional, a extensão de vias por área da zona e a distância ao transporte público estão entre as variáveis preditoras significativas para a estimação do número de viagens a pé por área da zona de tráfego. </span></p>2023-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Vanessa Jamille Xavier, Marcos José Timbó Lima Gomes, Flávio Jose Craveiro Cuntohttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2913(Micro)mobilidade por patinetes elétricos: avaliação psicométrica da importância de atributos associados ao ambiente construído para a escolha de se utilizar o modo em Belo Horizonte2023-12-20T13:31:23-03:00Lucas Tadeu Albino Souzalucas.tadeu26@gmail.comDaniela Antunes Lessadaniela.lessa@ufop.edu.brLeandro Cardosoleandro@etg.ufmg.brCarlos Fernando Ferreira Lobocarlosfflobo@gmail.com<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"O surgimento de programas de compartilhamento de patinetes elétricos (PEs) em Belo Horizonte – assim como em outros centros urbanos de todo o mundo, pôs em foco uma nova proposta de circular pelas cidades. A ocorrência de sinistros envolvendo o micromodo – ainda que proporcionalmente pequena em relação ao número de viagens realizadas, conduziu um esforço de diferentes atores em compreender como o espaço urbano deve ser otimizado de forma a maximizar oportunidades e minimizar riscos. O presente trabalho avalia a importância de características do ambiente construído na escolha de se utilizar o PE, segundo a percepção daqueles que conhecem Belo Horizonte. Partindo-se de indicadores de ciclabilidade, aplicou-se Questionário Online baseado em Escala Likert. Os resultados indicam que o perfil predominante do usuário de PE – homem, adulto jovem, alta renda e escolaridade, corresponde àquele observado na literatura. 82% consideram utilizar o modo, mas 61% apontam que a cidade não apresenta as condições necessárias para sua operação. Pelo Método do Intervalos Sucessivos (MIS), verifica-se que os fatores mais importantes são a conservação do pavimento e a presença de rota cicloviária. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">O surgimento de programas de compartilhamento de patinetes elétricos (PEs) em Belo Horizonte – assim como em outros centros urbanos de todo o mundo, pôs em foco uma nova proposta de circular pelas cidades. A ocorrência de sinistros envolvendo o micromodo – ainda que proporcionalmente pequena em relação ao número de viagens realizadas, conduziu um esforço de diferentes atores em compreender como o espaço urbano deve ser otimizado de forma a maximizar oportunidades e minimizar riscos. O presente trabalho avalia a importância de características do ambiente construído na escolha de se utilizar o PE, segundo a percepção daqueles que conhecem Belo Horizonte. Partindo-se de indicadores de ciclabilidade, aplicou-se Questionário Online baseado em Escala Likert. Os resultados indicam que o perfil predominante do usuário de PE – homem, adulto jovem, alta renda e escolaridade, corresponde àquele observado na literatura. 82% consideram utilizar o modo, mas 61% apontam que a cidade não apresenta as condições necessárias para sua operação. Pelo Método do Intervalos Sucessivos (MIS), verifica-se que os fatores mais importantes são a conservação do pavimento e a presença de rota cicloviária. </span></p>2023-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lucas Tadeu Albino Souzahttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2768Caracterização da interação pedestre-veículo em travessias semaforizadas2024-01-18T16:18:57-03:00Beliza Carvalho de Oliveirabeliza.carvalho@det.ufc.brFlávio José Craveiro Cuntoflaviocunto@det.ufc.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"O pedestre, como usuário vulnerável, ainda ocupa uma parcela significativa das fatalidades no trânsito, e a travessia é o momento mais crítico do seu percurso, devido a interação com os demais usuários. Esta pesquisa avalia a frequência e a severidade das interações pedestre-veículo em travessias semaforizadas, com foco nos atributos individuais dos pedestres e nas características geométricas da via. Foi feita uma caracterização das interações e análise exploratória das variáveis que podem influenciar na frequência e severidade desses eventos. Foram analisadas três travessias semaforizadas, na cidade de Fortaleza e as interações foram avaliadas a partir da observação de vídeos de tráfego, e de uma análise semiautomática, com foco no indicador Post-Encroachment Time (PET), que mede a diferença entre os tempos dos usuários na área de conflito. Foi possível identificar que 57% das interações são de severidade leve, 30% são moderadas e 13% são conflitos sérios. Além disso, fatores como gênero, agrupamento, o momento da chegada do pedestre na travessia, o veículo envolvido e o tipo de interação, podem influenciar significativamente na ocorrência dos eventos mais críticos. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">O pedestre, como usuário vulnerável, ainda ocupa uma parcela significativa das fatalidades no trânsito, e a travessia é o momento mais crítico do seu percurso, devido a interação com os demais usuários. Esta pesquisa avalia a frequência e a severidade das interações pedestre-veículo em travessias semaforizadas, com foco nos atributos individuais dos pedestres e nas características geométricas da via. Foi feita uma caracterização das interações e análise exploratória das variáveis que podem influenciar na frequência e severidade desses eventos. Foram analisadas três travessias semaforizadas, na cidade de Fortaleza e as interações foram avaliadas a partir da observação de vídeos de tráfego, e de uma análise semiautomática, com foco no indicador Post-Encroachment Time (PET), que mede a diferença entre os tempos dos usuários na área de conflito. Foi possível identificar que 57% das interações são de severidade leve, 30% são moderadas e 13% são conflitos sérios. Além disso, fatores como gênero, agrupamento, o momento da chegada do pedestre na travessia, o veículo envolvido e o tipo de interação, podem influenciar significativamente na ocorrência dos eventos mais críticos. </span></p>2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Beliza Carvalho de Oliveira, Flávio José Craveiro Cuntohttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2801Análise do impacto do agrupamento da demanda na qualidade da solução de problemas de localização de instalações2024-01-18T16:19:03-03:00Renata Akemi Marçal Imairenata-imai@alumni.usp.brClaudio Barbieri da Cunhacbcunha@usp.brCauê Sauter Guazzellicaue@inpo.eng.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"Inspirado em problemas reais, neste trabalho é avaliado o impacto na qualidade da solução de problemas de localização de instalações nas quais os pontos de demanda são agregados a fim de reduzir o tamanho do modelo matemático resultante. Dois métodos de agregação são analisados e comparados: pontos agregados considerando os limites geográficos dos municípios ou quaisquer outras subdivisões administrativas como feito na prática, ou obtidos com a aplicação do algoritmo K-means. Considerando um contexto de distribuição business-to-business (B2B), foram gerados dois conjuntos de dados contendo a localização de milhares de farmácias no Brasil, a partir do qual 18 instâncias do problema de localização de instalações não capacitadas foram derivadas. Os resultados indicam que soluções com agrupamento de pontos de demanda por município levam a uma diferença de, no máximo, 0,43% no valor da função objetivo em comparação ao modelo desagregado correspondente, enquanto essa diferença não excedeu 0,03% quando utilizado o algoritmo K-means. Também foi realizada uma análise das regiões nas quais os pontos de demanda dos modelos agregado e desagregado foram alocados a diferentes instalações. Foi possível observar que nos modelos que consideram pontos de demanda agregados por município, as diferenças nos custos de transportes são maiores que na aplicação do algoritmo K-means. Isso indica que agrupar os pontos de demanda utilizando o algoritmo K-means proporciona valores melhores de função objetivo, bem como instalações mais próximas aos pontos de demanda nos casos em que os resultados são diferentes aos do modelo desagregado. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">Inspirado em problemas reais, neste trabalho é avaliado o impacto na qualidade da solução de problemas de localização de instalações nas quais os pontos de demanda são agregados a fim de reduzir o tamanho do modelo matemático resultante. Dois métodos de agregação são analisados e comparados: pontos agregados considerando os limites geográficos dos municípios ou quaisquer outras subdivisões administrativas como feito na prática, ou obtidos com a aplicação do algoritmo K-means. Considerando um contexto de distribuição business-to-business (B2B), foram gerados dois conjuntos de dados contendo a localização de milhares de farmácias no Brasil, a partir do qual 18 instâncias do problema de localização de instalações não capacitadas foram derivadas. Os resultados indicam que soluções com agrupamento de pontos de demanda por município levam a uma diferença de, no máximo, 0,43% no valor da função objetivo em comparação ao modelo desagregado correspondente, enquanto essa diferença não excedeu 0,03% quando utilizado o algoritmo K-means. Também foi realizada uma análise das regiões nas quais os pontos de demanda dos modelos agregado e desagregado foram alocados a diferentes instalações. Foi possível observar que nos modelos que consideram pontos de demanda agregados por município, as diferenças nos custos de transportes são maiores que na aplicação do algoritmo K-means. Isso indica que agrupar os pontos de demanda utilizando o algoritmo K-means proporciona valores melhores de função objetivo, bem como instalações mais próximas aos pontos de demanda nos casos em que os resultados são diferentes aos do modelo desagregado. </span></p>2023-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Renata Akemi Marçal Imai, Claudio Barbieri da Cunha, Cauê Sauter Guazzellihttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2787Hipóteses de influência da relação social, do hábito e da conscientização no comportamento de escolha dos modos de transporte2023-12-20T13:31:41-03:00Gabriel de Oliveira Militão Andrademilitao@det.ufc.brFrancisco Moraes Oliveira Netomoraes@det.ufc.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"O investimento na infraestrutura de modos sustentáveis nos centros urbanos não tem causado mudança na demanda e freado o uso crescente do automóvel. Dessa forma, se faz necessário compreender os determinantes subjetivos do comportamento da demanda que podem ser capazes de promover o uso de modos sustentáveis. Portanto, o objetivo deste artigo é identificar na literatura como os aspectos psicológicos – relação social, hábito e conscientização – podem influenciar o comportamento de escolha do modo. Estes aspectos são vistos como potenciais causadores de mudança do uso do automóvel. A partir de uma análise de trabalhos teóricos e empíricos, identificou-se as principais teorias, fatores psicológicos e hipóteses de relações destes fatores com o comportamento de escolha do modo de transporte. O trabalho contribui, então, na definição de uma representação conceitual apresentando as hipóteses de relações entre fatores psicológicos no processo comportamental de escolha do modo, que pode servir como base para estudos futuros. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">O investimento na infraestrutura de modos sustentáveis nos centros urbanos não tem causado mudança na demanda e freado o uso crescente do automóvel. Dessa forma, se faz necessário compreender os determinantes subjetivos do comportamento da demanda que podem ser capazes de promover o uso de modos sustentáveis. Portanto, o objetivo deste artigo é identificar na literatura como os aspectos psicológicos – relação social, hábito e conscientização – podem influenciar o comportamento de escolha do modo. Estes aspectos são vistos como potenciais causadores de mudança do uso do automóvel. A partir de uma análise de trabalhos teóricos e empíricos, identificou-se as principais teorias, fatores psicológicos e hipóteses de relações destes fatores com o comportamento de escolha do modo de transporte. O trabalho contribui, então, na definição de uma representação conceitual apresentando as hipóteses de relações entre fatores psicológicos no processo comportamental de escolha do modo, que pode servir como base para estudos futuros. </span></p>2023-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Gabriel de Oliveira Militão Andrade, Francisco Moraes Oliveira Netohttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2857Efeitos da adição do óleo de canola nas propriedades mecânicas de misturas asfálticas2024-01-18T16:18:48-03:00Thamires Dantas Guerrathamires_guerra@hotmail.comAdriano Elísio de Figueirêdo Lopes Lucenalucenafb@uol.com.brDaniel Costa Beserradaniel.beserra@gmail.comAna Maria Gonçalves Duarte Mendonçaprof.anamariaduarte@gmail.comOsires de Medeiros Melo Netoosiresdemedeiros@gmail.comAlice Oliveira Justoalicejusto27@gmail.com<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"Nos últimos anos, diversas técnicas foram desenvolvidas com o intuito de reduzir as temperaturas de mistura e compactação das misturas asfálticas convencionais promovendo a redução das emissões de poluentes e do consumo energético, como o uso de aditivos químicos ou orgânicos. Assim, este estudo avaliou os efeitos da adição do óleo de canola no ligante asfáltico PG 64-XX e sua influência no desempenho mecânico de misturas asfálticas produzidas com esse ligante modificado nos teores de 1%, 2% e 3%. Realizou-se a caracterização mecânica por meio dos ensaios de resistência à tração, dano por umidade induzida, módulo de resiliência, módulo dinâmico, flow number e vida de fadiga. Dentre as principais conclusões, destaca-se uma diminuição máxima na temperatura de 5,2 °C para o teor de 3% de óleo de canola, mesmo que as misturas não pudessem ser classificadas como misturas asfálticas mornas. Entretanto, houve aumento da resistência à ação deletéria da água e economia de energia durante o aquecimento do ligante asfáltico e dos agregados no processo de produção. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">Nos últimos anos, diversas técnicas foram desenvolvidas com o intuito de reduzir as temperaturas de mistura e compactação das misturas asfálticas convencionais promovendo a redução das emissões de poluentes e do consumo energético, como o uso de aditivos químicos ou orgânicos. Assim, este estudo avaliou os efeitos da adição do óleo de canola no ligante asfáltico PG 64-XX e sua influência no desempenho mecânico de misturas asfálticas produzidas com esse ligante modificado nos teores de 1%, 2% e 3%. Realizou-se a caracterização mecânica por meio dos ensaios de resistência à tração, dano por umidade induzida, módulo de resiliência, módulo dinâmico, flow number e vida de fadiga. Dentre as principais conclusões, destaca-se uma diminuição máxima na temperatura de 5,2 °C para o teor de 3% de óleo de canola, mesmo que as misturas não pudessem ser classificadas como misturas asfálticas mornas. Entretanto, houve aumento da resistência à ação deletéria da água e economia de energia durante o aquecimento do ligante asfáltico e dos agregados no processo de produção. </span></p>2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thamires Dantas Guerra, Adriano Elísio de Figueirêdo Lopes Lucena, Daniel Costa Beserra, Ana Maria Gonçalves Duarte Mendonça, Osires de Medeiros Melo Neto, Alice Oliveira Justohttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2911Britas graduadas tratadas com cimento de alto desempenho (BGTCAD): ensaio sobre (e entre) o “velho” e o “novo” com diálogo triádico reformulado2023-12-20T13:31:26-03:00José Tadeu Balbojotbalbo@usp.brAndréia Cargninandreiacargnin@usp.br<p style="font-weight: 400;"><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"A brita graduada tratada com cimento (BGTC) foi no país introduzida em meados da década de 1960 (SP-280). A tecnologia de mistura e parâmetros de dosagem pouco se alteraram desde então, à exceção de limitados trabalhos de pesquisa publicados que exerceram influência em inúmeros projetos de pavimentos semirrígidos elaborados a partir dos anos 1990. Nas últimas três décadas as tecnologias de cimentos e concretos evoluíram para o atendimento de novos desafios e principalmente para superação de limitações técnicas referentes à dosagem, fissuração, aos processos de usinagem e aos métodos construtivos, bem como durabilidade e sustentabilidade das estruturas. A BGTC, contudo, não absorveu novos conceitos para aplicações em pavimentação com materiais cimentícios, visando sanar desempenhos bastante questionáveis observados no material em serviço. Este artigo trata de uma sistematização de conhecimento, na forma de diálogo triádico escrito (conforme proposto pelo educador Gordon Wells da Universidade de Toronto) entre orientador e orientada, para exploração de tecnologia de concreto na busca de BGTC mais durável, aqui de maneira inaugural alcunhada por BGTC de Alto Desempenho - BGTCAD. São apresentados, comentados e discutidos os meios e princípios tecnológicos disponíveis para se obter misturas de elevada resistência e durabilidade. O artigo apresenta uma abordagem orientada por método de aprendizagem comum na área de Educação denominado IRF (inquire-response-follow up). São discutidas e exploradas as incorporações de tecnologias de concreto para as misturas de BGTC em face das melhorias de desempenho esperadas, bem como racionalmente enfrentada a questão da relação água/cimento na mistura e suas implicações, apresentando-se um modelo multiplicativo para análise da expectativa de ganho de resistência requerido para misturas de elevada qualidade preservada a essência de uma BGTC para o meio rodoviário. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">A brita graduada tratada com cimento (BGTC) foi no país introduzida em meados da década de 1960 (SP-280). A tecnologia de mistura e parâmetros de dosagem pouco se alteraram desde então, à exceção de limitados trabalhos de pesquisa publicados que exerceram influência em inúmeros projetos de pavimentos semirrígidos elaborados a partir dos anos 1990. Nas últimas três décadas as tecnologias de cimentos e concretos evoluíram para o atendimento de novos desafios e principalmente para superação de limitações técnicas referentes à dosagem, fissuração, aos processos de usinagem e aos métodos construtivos, bem como durabilidade e sustentabilidade das estruturas. A BGTC, contudo, não absorveu novos conceitos para aplicações em pavimentação com materiais cimentícios, visando sanar desempenhos bastante questionáveis observados no material em serviço. Este artigo trata de uma sistematização de conhecimento, na forma de diálogo triádico escrito (conforme proposto pelo educador Gordon Wells da Universidade de Toronto) entre orientador e orientada, para exploração de tecnologia de concreto na busca de BGTC mais durável, aqui de maneira inaugural alcunhada por BGTC de Alto Desempenho - BGTCAD. São apresentados, comentados e discutidos os meios e princípios tecnológicos disponíveis para se obter misturas de elevada resistência e durabilidade. O artigo apresenta uma abordagem orientada por método de aprendizagem comum na área de Educação denominado IRF (inquire-response-follow up). São discutidas e exploradas as incorporações de tecnologias de concreto para as misturas de BGTC em face das melhorias de desempenho esperadas, bem como racionalmente enfrentada a questão da relação água/cimento na mistura e suas implicações, apresentando-se um modelo multiplicativo para análise da expectativa de ganho de resistência requerido para misturas de elevada qualidade preservada a essência de uma BGTC para o meio rodoviário. </span></p>2023-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 José Tadeu Balbo, Andréia Cargninhttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2745Fundamentos de mecânica do dano e de viscoelasticidade para prever desempenho de misturas asfálticas quanto à fadiga2024-01-18T16:19:01-03:00Jardel Andrade de Oliveirajardel@det.ufc.brJorge Barbosa Soaresjsoares@det.ufc.brLucas Feitosa de Albuquerque Lima Babadopulosbabadopulos@ufc.brJorge Luiz Oliveira Lucas Juniorj.lucas.j@det.ufc.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"No Brasil, a fadiga de misturas asfálticas tem sido avaliada principalmente pelo ensaio por compressão diametral. Ele apresenta limitações, como o estado não homogêneo de tensões, a incapacidade de diferenciar o dano sofrido por fadiga do dano sofrido por fluência e a não consideração do aquecimento das amostras durante a execução do ensaio. Mesmo que também apresente a última limitação, acredita-se que o ensaio de fadiga por tração-compressão seja hoje o mais capaz de incorporar um maior número de variáveis, assim possibilitando uma melhor compreensão da fadiga em misturas asfálticas. A utilização do ensaio de fadiga por tração-compressão tem o potencial de alcançar um maior número de centros de pesquisas nacionais, seja pela acurácia dos resultados e/ou pelo menor tempo para caracterizar uma mistura. O presente artigo tem como objetivo contribuir para o entendimento e a popularização do ensaio de fadiga por tração-compressão, esclarecendo hipóteses simplificadoras adotadas. Para isso, abordam-se teorias que permeiam o referido ensaio, bem como o modelo Simplified Viscoelastic Continuum Damage (S-VECD) e apresenta-se uma implementação do uso de seus resultados para previsão de desempenho de pavimentos. Como exemplo de uso, duas misturas (M1 e M2) tiveram as suas vidas de fadiga avaliadas. Em seguida, os trincamentos por fadiga de dois pavimentos (P1 e P2) foram simulados. Os pavimentos simulados diferindo apenas pelas suas camadas de revestimento, pois empregam M1 e M2, respectivamente. Tanto na análise do material (misturas M1 e M2), como na simulação dos pavimentos (P1 e P2), o ranqueamento de desempenho foi o mesmo. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">No Brasil, a fadiga de misturas asfálticas tem sido avaliada principalmente pelo ensaio por compressão diametral. Ele apresenta limitações, como o estado não homogêneo de tensões, a incapacidade de diferenciar o dano sofrido por fadiga do dano sofrido por fluência e a não consideração do aquecimento das amostras durante a execução do ensaio. Mesmo que também apresente a última limitação, acredita-se que o ensaio de fadiga por tração-compressão seja hoje o mais capaz de incorporar um maior número de variáveis, assim possibilitando uma melhor compreensão da fadiga em misturas asfálticas. A utilização do ensaio de fadiga por tração-compressão tem o potencial de alcançar um maior número de centros de pesquisas nacionais, seja pela acurácia dos resultados e/ou pelo menor tempo para caracterizar uma mistura. O presente artigo tem como objetivo contribuir para o entendimento e a popularização do ensaio de fadiga por tração-compressão, esclarecendo hipóteses simplificadoras adotadas. Para isso, abordam-se teorias que permeiam o referido ensaio, bem como o modelo Simplified Viscoelastic Continuum Damage (S-VECD) e apresenta-se uma implementação do uso de seus resultados para previsão de desempenho de pavimentos. Como exemplo de uso, duas misturas (M1 e M2) tiveram as suas vidas de fadiga avaliadas. Em seguida, os trincamentos por fadiga de dois pavimentos (P1 e P2) foram simulados. Os pavimentos simulados diferindo apenas pelas suas camadas de revestimento, pois empregam M1 e M2, respectivamente. Tanto na análise do material (misturas M1 e M2), como na simulação dos pavimentos (P1 e P2), o ranqueamento de desempenho foi o mesmo. </span></p>2023-12-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Jardel Andrade de Oliveira, Jorge Barbosa Soares, Lucas Feitosa de Albuquerque Lima Babadopulos, Jorge Luiz Oliveira Lucas Juniorhttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2805Determinação da ativação relativa do ligante RAP e avaliação da interferência de aditivos de reciclagem em misturas asfálticas produzidas com 100% RAP2024-01-18T16:18:53-03:00Laiana Ferreira da Ferreira laianaferreira02@gmail.comAna Letícia Feitosa de Macedo leticiamacedo.engcivil@gmail.comLêda Christiane de Figueirêdo Lopes Lucenaledach@uol.com.br Luciana de Figueirêdo Lopes Lucena lllucena@yahoo.com.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"Uma das alternativas que segue a tendência da sustentabilidade é a reciclagem do material fresado, denominado Reclaimed Asphalt Pavement (RAP). Alguns métodos têm sido adotados no intuito de elevar a quantidade de RAP na composição das misturas asfálticas e restaurar as características originais do ligante envelhecido, com destaque para os aditivos de misturas mornas e os óleos de origem animal e vegetal. Esse estudo pretende quantificar o grau relativo de ativação do ligante RAP (DoA’) usando os valores de resistência à tração, módulo de resiliência e volume de vazios de misturas confeccionadas com 100% RAP. Objetiva também avaliar a interferência do uso de dois aditivos (zeólita natural clinoptilolita e óleo de algodão) em diferentes teores e condições de temperatura de condicionamento, nas propriedades de resistência à tração (RT), módulo de resiliência (MR) e no parâmetro volumétricos de volume de vazios (Vv) de misturas asfálticas com taxa de reciclagem de 100%. Os resultados apontam que o ligante RAP apresentou 100% de ativação na temperatura de 140°C. No geral, em comparação com as amostras sem aditivo, o óleo de algodão apresentou potencial de reduzir a RT, o MR e o Vv em todas as condições de temperatura avaliadas, e identificou-se que a variável “teor de óleo” é aquela que implica em variações estatisticamente significativas desses parâmetros. O uso da zeólita não demonstrou ter influência significativa na RT e MR considerando as variáveis “teor de zeólita”, “temperatura” e “tempo de condicionamento”. Entretanto, observou-se que a temperatura de 160°C aparentou ser mais eficiente na redução do volume de vazios das amostras com zeólita. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">Uma das alternativas que segue a tendência da sustentabilidade é a reciclagem do material fresado, denominado Reclaimed Asphalt Pavement (RAP). Alguns métodos têm sido adotados no intuito de elevar a quantidade de RAP na composição das misturas asfálticas e restaurar as características originais do ligante envelhecido, com destaque para os aditivos de misturas mornas e os óleos de origem animal e vegetal. Esse estudo pretende quantificar o grau relativo de ativação do ligante RAP (DoA’) usando os valores de resistência à tração, módulo de resiliência e volume de vazios de misturas confeccionadas com 100% RAP. Objetiva também avaliar a interferência do uso de dois aditivos (zeólita natural clinoptilolita e óleo de algodão) em diferentes teores e condições de temperatura de condicionamento, nas propriedades de resistência à tração (RT), módulo de resiliência (MR) e no parâmetro volumétricos de volume de vazios (Vv) de misturas asfálticas com taxa de reciclagem de 100%. Os resultados apontam que o ligante RAP apresentou 100% de ativação na temperatura de 140°C. No geral, em comparação com as amostras sem aditivo, o óleo de algodão apresentou potencial de reduzir a RT, o MR e o Vv em todas as condições de temperatura avaliadas, e identificou-se que a variável “teor de óleo” é aquela que implica em variações estatisticamente significativas desses parâmetros. O uso da zeólita não demonstrou ter influência significativa na RT e MR considerando as variáveis “teor de zeólita”, “temperatura” e “tempo de condicionamento”. Entretanto, observou-se que a temperatura de 160°C aparentou ser mais eficiente na redução do volume de vazios das amostras com zeólita. </span></p>2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Laiana Ferreira da Ferreira , Ana Letícia Feitosa de Macedo , Lêda Christiane de Figueirêdo Lopes Lucena, Luciana de Figueirêdo Lopes Lucena https://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2844O setor dos transportes e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 20302024-01-18T16:18:59-03:00Isabel Cristina de Oliveira Magalhães Amorimisabel.magalhaes@ufba.brEnilson Medeiros dos Santosenilsonsantos451@gmail.com<p class="resumo-texto" style="line-height: 150%;"><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"Este artigo teve como objetivo analisar a influência do setor dos transportes no alcance da Agenda 2030. Para tanto realizou-se uma análise bibliométrica com base em técnicas de análise de rede e de cluster. Na busca bibliográfica, treze palavras-chaves relacionadas a transportes foram vinculadas a três palavras-chave relacionadas à Agenda, resultando em 65 artigos selecionados, de 2015 a 2020. Conclui-se que todos os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030 dependem de intervenções no setor dos transportes para serem alcançados. O ODS 11 aparece em 78% dos artigos revisados, seguido dos ODSs 13 e 3 que aparecem, respectivamente, em 55% e 52%. Com relação ao nível hierárquico, os ODSs foram divididos em três clusters. Destaca-se o cluster A (ODSs 3, 7, 11, 12 e 13) por apresentar o nível mais alto de dependência, com temáticas relacionadas às dimensões sociais, econômicas e ambientais da sustentabilidade. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">Este artigo teve como objetivo analisar a influência do setor dos transportes no alcance da Agenda 2030. Para tanto realizou-se uma análise bibliométrica com base em técnicas de análise de rede e de <em>cluster</em>. Na busca bibliográfica, treze palavras-chaves relacionadas a transportes foram vinculadas a três palavras-chave relacionadas à Agenda, resultando em 65 artigos selecionados, de 2015 a 2020. Conclui-se que todos os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030 dependem de intervenções no setor dos transportes para serem alcançados. O ODS 11 aparece em 78% dos artigos revisados, seguido dos ODSs 13 e 3 que aparecem, respectivamente, em 55% e 52%. Com relação ao nível hierárquico, os ODSs foram divididos em três <em>clusters</em>. Destaca-se o cluster A (ODSs 3, 7, 11, 12 e 13) por apresentar o nível mais alto de dependência, com temáticas relacionadas às dimensões sociais, econômicas e ambientais da sustentabilidade. </span></p>2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Isabel Magalhães, Enilson Santoshttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2887Diagnóstico de emissões de poluentes atmosféricos na produção de misturas asfálticas2023-12-20T13:31:30-03:00Amanda Pontes Maia Pires Alcantaraamanda.a@det.ufc.brJefferson Pereira Ribeirojeffersonufc7@gmail.comIran Gomes da Rocha Segundo iran_gomes@hotmail.comDébora Barbosa da Silvabarbosa.deborasilva@gmail.comLeandro Machado de Carvalholemacarvalho@gmail.comJocinei Dogninijocinei.dognini@sc.senai.brJoaquim Alexandre Santos Almeida Oliveira Carneirocarneiro@fisica.uminho.ptFrancisco Wagner de Sousafr.wagner@ifce.edu.brVerônica Teixeira Franco Castelo Brancoveronica@det.ufc.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"Os pavimentos asfálticos são comumente utilizados em grandes centros urbanos no Brasil. No entanto, vários contaminantes do ar são emitidos durante o ciclo de produção desses pavimentos devido, principalmente, a necessidade de uso de altas temperaturas durante esse processo. Esta pesquisa visa avaliar os níveis de poluição durante o processo de produção (usinagem) de misturas asfáltica em contexto real. Para avaliar tal aspecto, foram analisadas emissões de poluentes atmosféricos geradas em uma usina de misturas asfálticas durante seu período de operação em comparação com o seu estágio de inatividade. Utilizaram-se os métodos de amostragem passiva para a quantificação do dióxido de nitrogênio (NO2) e do dióxido de enxofre (SO2) e amostragem ativa para a quantificação de Material Particulado de tamanho aerodinâmico inferior a 10 µm (MP10), nas quais foram realizadas as suas especiações químicas quanto aos Compostos Orgânicos Voláteis (COVs), aos Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) e ao Níquel (Ni). Comparando os resultados encontrados no contexto da usina em operação com aqueles obtidos durante o seu estágio de inatividade, houve um aumento na concentração de todos os poluentes analisados, dos quais destaca-se o MP10 com COVs, HPAs e Ni adsorvido. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">Os pavimentos asfálticos são comumente utilizados em grandes centros urbanos no Brasil. No entanto, vários contaminantes do ar são emitidos durante o ciclo de produção desses pavimentos devido, principalmente, a necessidade de uso de altas temperaturas durante esse processo. Esta pesquisa visa avaliar os níveis de poluição durante o processo de produção (usinagem) de misturas asfáltica em contexto real. Para avaliar tal aspecto, foram analisadas emissões de poluentes atmosféricos geradas em uma usina de misturas asfálticas durante seu período de operação em comparação com o seu estágio de inatividade. Utilizaram-se os métodos de amostragem passiva para a quantificação do dióxido de nitrogênio (NO2) e do dióxido de enxofre (SO2) e amostragem ativa para a quantificação de Material Particulado de tamanho aerodinâmico inferior a 10 µm (MP10), nas quais foram realizadas as suas especiações químicas quanto aos Compostos Orgânicos Voláteis (COVs), aos Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) e ao Níquel (Ni). Comparando os resultados encontrados no contexto da usina em operação com aqueles obtidos durante o seu estágio de inatividade, houve um aumento na concentração de todos os poluentes analisados, dos quais destaca-se o MP10 com COVs, HPAs e Ni adsorvido. </span></p>2023-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Amanda Pontes Maia Pires Alcantara, Jefferson Pereira Ribeiro, Iran Gomes da Rocha Segundo , Débora Barbosa da Silva, Leandro Machado de Carvalho, Jocinei Dognini, Joaquim Alexandre Santos Almeida Oliveira Carneiro, Francisco Wagner de Sousa, Verônica Teixeira Franco Castelo Brancohttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2880Controle preditivo baseado em modelo de veículos conectados sob condução automatizada em interseções livres de semáforos e com caminhos livres2023-12-20T13:31:35-03:00Elham Ahmadie.ahmadi1993@gmail.comRodrigo Castelan Carlsonrodrigo.carlson@ufsc.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"Neste artigo, aborda-se o problema de interações em tempo real de múltiplos veículos em interseções livres de semáforos e com caminhos livres, denominadas de plazas, para um uso eficiente do espaço da interseção. Propõe-se um método que combina o planejamento e seguimento de caminhos de veículos conectados sob condução automatizada em uma formulação. O método estende o controle de contorno preditivo não linear baseado em modelo padrão para aplicação em interseções por meio da geração de múltiplos caminhos de referência independentes do tempo. O objetivo é maximizar o avanço de cada veículo ao longo do seu caminho de referência e penalizar as entradas de controle enquanto os veículos chegam continuamente. O método é demonstrado por simulação numérica de veículos em uma interseção. Os resultados mostram que o método proposto obtém trajetórias ótimas e seguras para os veículos, com flexibilidade de condução e possibilidade de melhor aproveitamento do espaço da interseção. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">Neste artigo, aborda-se o problema de interações em tempo real de múltiplos veículos em interseções livres de semáforos e com caminhos livres, denominadas de plazas, para um uso eficiente do espaço da interseção. Propõe-se um método que combina o planejamento e seguimento de caminhos de veículos conectados sob condução automatizada em uma formulação. O método estende o controle de contorno preditivo não linear baseado em modelo padrão para aplicação em interseções por meio da geração de múltiplos caminhos de referência independentes do tempo. O objetivo é maximizar o avanço de cada veículo ao longo do seu caminho de referência e penalizar as entradas de controle enquanto os veículos chegam continuamente. O método é demonstrado por simulação numérica de veículos em uma interseção. Os resultados mostram que o método proposto obtém trajetórias ótimas e seguras para os veículos, com flexibilidade de condução e possibilidade de melhor aproveitamento do espaço da interseção. </span></p>2023-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Elham Ahmadi, Rodrigo Castelan Carlsonhttps://revistatransportes.org.br/anpet/article/view/2886Ferramenta de coleta automatizada de trajetórias veiculares utilizando imagens de drone e técnicas de visão computacional2023-12-20T13:31:33-03:00Alessandro Macêdo de Araújoalessandro.mac.araujo@gmail.comThiago Passos Oliveirathiago.passos@det.ufc.brManoel Mendonça de Castro Netomanoel@det.ufc.brDiêgo Farias de Oliveiradiego.farias@det.ufc.brJoão Paulo Pordeus Gomesjpaulo@dc.ufc.br<p><span data-sheets-root="1" data-sheets-value="{"1":2,"2":"O objetivo principal deste trabalho é propor um procedimento de coleta automatizada de trajetórias veiculares por meio de uma ferramenta de visão computacional, aplicado a filmagens realizadas por drone. Os algoritmos foram preparados para detectar, classificar e rastrear automaticamente os veículos, e os dados foram tratados para obter as trajetórias, em 4 locais de Fortaleza. O teste do modelo indicou um bom desempenho para detectar e classificar principalmente carros, motocicletas e caminhões (98% a 99% de acerto). Verificou-se a importância da correção da posição dos objetos para compensar a movimentação do drone devido aos ventos. Os instantes de passagem dos veículos e os headways obtidos foram similares aos coletados utilizando uma ferramenta semiautomática, com 98,6% das diferenças dos instantes entre 0,0 e 0,2 segundos e 95,3% das diferenças dos headways entre -0,1 e +0,1 s. "}" data-sheets-userformat="{"2":13187,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":15724527},"10":0,"11":4,"12":0,"15":"Roboto Condensed","16":8}" data-sheets-formula="=SE(R[-1]C[-1];JOIN(" ";R[2]C[-12]:R[999]C[-12]);)">O objetivo principal deste trabalho é propor um procedimento de coleta automatizada de trajetórias veiculares por meio de uma ferramenta de visão computacional, aplicado a filmagens realizadas por drone. Os algoritmos foram preparados para detectar, classificar e rastrear automaticamente os veículos, e os dados foram tratados para obter as trajetórias, em 4 locais de Fortaleza. O teste do modelo indicou um bom desempenho para detectar e classificar principalmente carros, motocicletas e caminhões (98% a 99% de acerto). Verificou-se a importância da correção da posição dos objetos para compensar a movimentação do drone devido aos ventos. Os instantes de passagem dos veículos e os headways obtidos foram similares aos coletados utilizando uma ferramenta semiautomática, com 98,6% das diferenças dos instantes entre 0,0 e 0,2 segundos e 95,3% das diferenças dos headways entre -0,1 e +0,1 s. </span></p>2023-12-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Alessandro Macêdo de Araújo, Thiago Passos Oliveira, Manoel Mendonça de Castro Neto, Diêgo Farias de Oliveira, João Paulo Pordeus Gomes