Avaliação da adequação geométrica da malha cicloviária de São Paulo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/transportes.v29i1.2196

Palavras-chave:

Bikeway, Cycling infrastructure, Bikeway geometry

Resumo

Para o incentivo e aumento do uso da bicicleta nas cidades, é necessária a oferta de vias cicláveis com geometria adequada. Este trabalho teve como objetivo contribuir para a avaliação da adequação geométrica das ciclovias e ciclofaixas de São Paulo. Para tanto, foi delimitada uma área piloto subdividida em segmentos da rede cicloviária para que três aspectos pudessem ser avaliados: larguras, declividades e velocidades. Foram coletadas as larguras médias e calculadas as declividades de cada segmento e observadas as velocidades máximas permitidas dos automóveis das vias adjacentes para comparação com intervalos de referência. Estes valores foram integrados no Indicador de Adequação Geométrica de Vias Cicláveis (IAGVC) que mostrou que nenhum segmento da área piloto é plenamente inadequado, porém apenas 28,95% foram classificados como plenamente adequados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AASHTO (2012) Guide for the Development of Bicycle Facilities (4a ed.).Washington, DC: American Association of Highway and Transportation Officials. Disponível em < https://njdotlocalaidrc.com/perch/resources/aashto-gbf-4-2012-bicycle.pdf> (acesso em 30.04.2021)

Amigo, I. (2018) Um carro a menos? Trocando o carro pela bicicleta. In Callil, V. e D. Constanzo (orgs.), Estudos de mobilidade por bicicleta. São Paulo: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, p. 23-46.

BRASIL (1997) setembro de 1997. Lei n. 9.503, de 23. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm> (acesso em 29/11/2020).

Callil, C. (2018) A bicicleta na mobilidade urbana como objeto de estudo. In Callil, V. e D. Constanzo (orgs.), Estudos de mobili-dade por Bicicleta. São Paulo: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, p. 9-22.

CET (2014) Manual de Sinalização Urbana - Espaço Cicloviário - Critérios de Projeto. São Paulo: Companhia de Engenharia de Tráfego, v.13.

CET (2020) Mapa de Infraestrutura Cicloviária. Companhia de Engenharia de Tráfego. Disponível em: <http://www.cetsp.com.br/consultas/ bicicleta/mapa-de-infraestrutura-cicloviaria.aspx> (acesso em 04/10/2020).

COMISSÃO EUROPÉIA (2000). Cidades para Bicicletas, Cidades de Futuro. Bruxelas: Comissão Européia. Disponível em < https://ec.europa.eu/environment/archives/cycling/cycling_pt.pdf> (acesso em 30.04.2021)

CROW (2007) Design Manual for Bicycle Traffic. Ede: CROW.

Decastro, J. (2018) Sistemas de bicicletas compartilhadas do Rio de Janeiro (Bike Rio): uma análise exploratória do padrão de viagens e perfil de usuários. In Callil, V. e D. Constanzo (orgs.), Estudos de mobilidade por bicicleta. São Paulo: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, p. 165-199.

Digioia, J.; K. E. Watkins; Y. Xu; M. Rodgers e R. Guensler (2017) Safety impacts of bicycle infrastructure: A critical review. In: Journal of Safety Research, v. 61, p. 105-119. DOI: 10.1016/j.jsr.2017.02.015.

ESRI (2016) ArcGIS. Version 10.5. Redlands: Environmental Systems Research Institute.

GEIPOT (2001) Manual de Planejamento Cicloviário (3a ed.). Brasília: Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes.

Gossling, E. e A. S. Choi (2015) Transport transitions in Copenhagen: Comparing the cost of cars and bicycles. In: Ecological Economics, v. 113, p. 106-113. DOI: 10.1016/j.ecolecon.2015.03.006.

Gualda, N. D. F. (1994) Impactos da evolução tecnológica dos transportes na sociedade: uma visão sistêmica. Coleção Docu-mentos, Macrometrópole: considerações sobre transportes e planejamento participativo. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados, p. 17-28. Disponível em < https://www.researchgate.net/publication/313890728_Impactos_da_evolucao_tecnologica_dos_transportes_na_sociedade_uma_visao_sistemica> (acesso em 30.04.2021)

Heydari, S.; L. F. Miranda-Moreno e L. Fu (2014) Speed limit reduction in urban areas: A before–after study using Bayesian generalized mixed linear models. Accident Analysis and Prevention, v. 73, p. 252-261. DOI: 10.1016/j.aap.2014.09.013.

Hölzel, C.; F. Höchtl e V. Senner (2012) Cycling comfort on different roads surfaces. Procedia Engineering, v. 34, p. 479-484. DOI: 10.1016/j.proeng.2012.04.082.

Hu, W. e J. B. Chicchino (2018) Lowering the speed limit from 30 mph to 25 mph in Boston: effects on vehicle speeds. Injury Prevention, n. 043025. DOI: 10.1136/injuryprev-2018-043025.

IDEA (2007) Guía metodológica para la implantación de bicicletas públicas em España. Madri: IDEA. Disponível em: <https://www.idae.es/uploads/documentos/documentos_Guia_Bicicletas_8367007d.pdf> (acesso em 29/11/2020).

IEMA (2009) A bicicleta e as cidades: como inserir a bicicleta na política de mobilidade urbana. São Paulo: Instituto de Energia e Meio Ambiente.

ITDP (2013) Morte e vida nas rodovias urbanas. Rio de Janeiro: Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento.

ITDP (2015) Política de Mobilidade por Bicicletas e Rede Cicloviária da Cidade de São Paulo: Análise e Recomendações. Rio de Janeiro: Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento.

Koh, P. P. e Y. D. Wong (2013) Influence of infrastructural compatibility factors on walking and cycling route choices. In: Jour-nal of Environmental Psychology, v. 36, p. 202-213. DOI: 10.1016/j.jenvp.2013.08.001

Milakis, D. e K. Athanasopoulos (2014) What about people in cycle network planning? Applying participative multicriteria GIS analysis in the case of the Athens metropolitan cycle network. Journal of Transport Geography, v. 35, p. 120-129. DOI: doi.org/10.1016/j.jtrangeo.2014.01.009.

PREFEITURA DE SÃO PAULO (2008) Mapa Digital da Cidade de São Paulo. São Paulo: Secretaria Municipal de Desenvolvimen-to Urbano. Disponível em: <http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx> (acesso em 29/11/2020).

Rosin, L. B. (2018) Construção e execução da agenda de políticas cicloviárias em Bogotá, Buenos Aires e São Paulo. In Callil, V. e D. Constanzo (orgs.), Estudos de mobilidade por bicicleta. São Paulo: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, p. 47-88.

Sheresck, B. e M. Lerner (2015) Cyclist Safety: An Overview of Germany´s Design Guidelines, Research and Accident Statistics. In Proceedings of the 5th International Symposium on Highway Geometric Design, Vancouver: Transoft Solutions Inc., pp.22-24.

Tonobohn, R. (2016) Programa cicloviário do cunicípio de São Paulo: um investimento em sustentabilidade. São Paulo: Compa-nhia de Engenharia de Tráfego, NT 249, pp.1-13. Disponível em: <http://www.cetsp.com.br/media/516079/nt249.pdf> (acesso em 29/11/2020).

Torres-Freire, C.; V. Callil e G. Castello (2018) O impacto social do uso da bicicleta em São Paulo. São Paulo: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Disponível em https://cebrap.org.br/wp-content/uploads/2018/05/Impacto-Social-Uso-Bicicleta-SP.pdf (acesso em 30.04.2021)

TRANSPORT CANADA (2010) Bicycle end-of-trip facilities - a guide for Canadian municipalities and employers. Ottawa: Trans-port Canada, TP 15082E. Disponível em: <https://data.fcm.ca/documents/tools/GMF/Transport_Canada/BikeEndofTrip_EN.pdf> (acesso em 29/11/2020).

Vasconcellos, E. A. (2014) Políticas de transporte no Brasil: a construção da mobilidade excludente (1a ed.). Barueri: Manole.

Downloads

Publicado

30-04-2021

Como Citar

Ferreira, R. B., & Balbo, J. T. (2021). Avaliação da adequação geométrica da malha cicloviária de São Paulo. TRANSPORTES, 29(1), 55–66. https://doi.org/10.14295/transportes.v29i1.2196

Edição

Seção

Artigos