A necessidade de um pacto social para a viabilização dos planos de mobilidade urbana
DOI:
https://doi.org/10.14295/transportes.v29i2.2409Palavras-chave:
Pacto social, Mobilidade urbana, Viabilização políticaResumo
Este artigo buscou identificar estratégias para viabilizar os planos de mobilidade urbana nas cidades brasileiras. Esses planos seguem diretrizes ousadas, como a priorização dos modos ativos e públicos coletivos. Portanto, o desafio é vencer a resistência de atores sociais não dispostos a serem sacrificados em prol da coletividade. Como procedimentos metodológicos, os autores analisaram os principais desafios da mobilidade urbana no país, trouxeram para a engenharia de transportes o debate de Mancur Olson sobre a lógica da ação coletiva e avaliaram duas propostas de pacto da mobilidade urbana: a da então presidente Dilma Rousseff e a do Ipea. O resultado dessas análises aponta para a necessidade de um pacto da mobilidade urbana na lógica “ganha-ganha”. Um pacto que envolva não só o poder público, mas também diversos atores sociais privados, e que seja na lógica “ganha-ganha”: eles ganham se participar, e a coletividade ganha com a participação deles.
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