Estudos laboratoriais para determinação do comportamento da vida de fadiga de misturas asfálticas rejuvenescidas
DOI:
https://doi.org/10.14295/transportes.v27i4.1869Palavras-chave:
Misturas asfálticas, Reciclagem, Material fresado, Fadiga.Resumo
A reciclagem de revestimentos asfálticos é um assunto que desperta grande interesse, mas que requer estudos mais aprofundados. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo estudar os efeitos de produtos rejuvenescedores na vida de fadiga de misturas asfálticas utilizando material fresado de revestimento asfáltico. O fresado recebeu adição de rejuvenescedores a base de alcatrão (RejuvaSeal) e outros a base de óleo de xisto, conhecidos comercialmente com AR-5, AR-250 e AR-500, nas taxas de 15, 20 e 25%, de modo a verificar qual teor seria apropriado para fazer com que a mistura rejuvenescida apresentasse características semelhantes às de uma mistura asfáltica nova do tipo CBUQ, na Faixa C, aqui tomada como mistura de referência. Em seguida, as propriedades mecânicas (RT e Vida de Fadiga) foram determinadas, de onde se observou que a mistura contendo 20% de AR-5 foi a que mais se aproximou de uma mistura nova de referência.
Downloads
Referências
Araújo, M.F.A de S (2012). Efeito da radiação solar no envelhecimento de ligantes asfálticos modificados. Tese de Doutorado em Engenharia Química.Escola de Engenharia. Departamento de Engenharia Química. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte-MG, 104f.
Castro, L. N. de. (2003). Reciclagem à Frio "in situ" com Espuma de Asfalto. Dissertação de mestrado em Engenharia Civil. Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE , 171 p.
CENTOFANTE, R. Estudo laboratorial da utilização de material fresado em misturas asfálticas recicladas a quente. 2016. 162 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2016.
CUNHA, C M.(2010) Reciclagem de pavimentos rodoviários flexíveis diferentes tipos de reciclagem. Dissertação de Mestrado, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Lisboa, Julho 2010.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Pavimentos Flexíveis - Concreto Asfáltico. Especificação de Serviço ES-031/2004.
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos, Rio de Janeiro, 1998.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Pavimentação asfáltica – Misturas asfálticas – Determina-ção da resistência à tração por compressão diametral – Método de ensaio - ME136/2018.
GENNESSEAUX, M. M. L.(2015) Avaliação da durabilidade de misturas asfálticas a quente e mornas contendo material asfáltico fresado. 2015. 195 f. Tese (Doutorado em Engenharia) – Departamento de Engenharia dos Transportes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.
Lima, A.T. (2003). Caracterização Mecânica de Misturas Asfálticas Recicladas a Quente. Dissertação de mestrado em Engenharia de Transportes. Programa de Mestrado em Engenharia de em Engenharia de Transportes, Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 99 fl.
PRADYUMNA, T. A.; MITTAL, A.; JAIN, P.K. (2013). Characterization of Reclaimed Asphalt Pavement (RAP) for Use in Bitumi-nous Road Construction. 2° Conference of Transportation Research Group of India. Procedia-Social and Behavioral Sciences, v. 104, p. 1149-1157, 2013. DOI: 10.1016/j.sbspro.2013.11.211
Pinto, S., (1991). Estudo do Comportamento à Fadiga de Misturas Betuminosas e Aplicação na Avaliação Estrutural de Pavimentos. Tese de Doutorado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro/RJ.
Roberts, F.L.; Kandhal, P.S; Brown, R.E.; Lee, D. E Kenned,Y. T. W.(1996). Hot Mix Asphalt Materials, Mixture Design, and Construction. NAPA,Maryland, USA.
Shell, (2003). SHELL Bitumen Handbook. SHELL, Inglaterra.
SHRP (1994) Superior Performing Asphalt Pavements (SUPERPAVE): The Products of the SHRP Asphalt Research Program. Strategic Highway Research Program A-410. National Research Council, Washington, D.C.
SILVA, J.P.S. (2011). Avaliação dos efeitos de produtos rejuvenescedores em misturas asfálticas. Tese de Doutorado, Publicação G.TD-067/2011, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 145 p.
Silva, J.P.S; Farias, M.M. (2018). Avaliação química e ambiental de misturas asfálticas rejuvenescidas. Revista Matéria – UFRJ. V.23 nº03 – 2018. DOI: doi.org/10.1590/s1517-707620180003.0523
Souza, M.V.R (2010). Efeitos de fibras sintéticas nas propriedades de ligantes e concretos asfálticos. Dissertação de Mestrado em Geotecnia. Programa de Pós-graduação em Geotecnia. Universidade de Brasília. Brasília, 147f.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um manuscrito para publicação neste periódico, todos os seus autores concordam, antecipada e irrestritamente, com os seguintes termos:
- Os autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista TRANSPORTES o direito de primeira publicação do manuscrito, sem nenhum ônus financeiro, e abrem mão de qualquer outra remuneração pela sua publicação pela ANPET.
- Ao ser submetido à Revista TRANSPORTES, o manuscrito fica automaticamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e da publicação inicial neste periódico.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento da publicação inicial nesta revista, desde que tal contrato não implique num endosso do conteúdo do manuscrito ou do novo veículo pela ANPET.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) depois de concluído o processo editorial. Como a Revista TRANSPORTES é de acesso livre, os autores são estimulados a usar links para o site da Revista TRANSPORTES nesses casos.
- Os autores garantem ter obtido a devida autorização dos seus empregadores para a transferência dos direitos nos termos deste acordo, caso esses empregadores possuam algum direito autoral sobre o manuscrito. Além disso, os autores assumem toda e qualquer responsabilidade sobre possíveis infrações ao direito autoral desses empregadores, isentando a ANPET e a Revista TRANSPORTES de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.
- Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a ANPET e a Revista TRANSPORTES de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.