Avaliação da centrífuga rotarex na determinação do teor de ligante e granulometria de diferentes concretos asfálticos
DOI:
https://doi.org/10.14295/transportes.v28i1.1841Palavras-chave:
Controle tecnológico. Misturas asfálticas. Teor de ligante. Granulometria.Resumo
O presente artigo avaliou os procedimentos de determinação de teor de ligante e granulometria de concretos asfálticos, utilizando o método de extração de ligante por centrifugação com o Rotarex. No estudo foram utilizados: faixa B e C do DNIT; 6 diferentes rochas; 3 teores de ligante; CAP 50-70 e AMP 60/85-E-SBS e solvente tricloroetileno, avaliando suas influências nos resultados. Desta maneira, obter o teor de ligante e a granulometria por meio de análise estatística: desvio padrão; erro absoluto e ANOVA. Nessa pesquisa, os teores de ligante obtidos por intermádio da centrífuga revelaram uma baixa confiabilidade. Os valores de desvio padrão e erro absoluto médio extrapolaram o limite de 0,3% de variação de teor de ligante do DNIT para produção de concretos asfálticos, colocando em dúvida a centrífuga como metodologia a ser utilizada em controle de produção e qualidade. O erro absoluto médio da obtenção de teor de ligante mostrou-se inversamente proporcional ao teor empregado na mistura, impossibilitando um fator de correção para calibração. Esses erros da centrífuga estão diretamente ligados à sua extração ineficiente do ligante asfáltico com uma alta sensibilidade dos seus dados. A análise granulométrica foi igualmente influenciada pela extração incompleta do ligante pela centrífuga, onde o acúmulo de material fino junto ao ligante não extraído em peneiras mais grossas provocou distorções nas curvas granulométricas. Em várias misturas as curvas extrapolaram equivocadamente os limites de trabalho.
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