Estudo de desempenho à fadiga de base cimentada tipo BGTC na BR-101/SE
DOI:
https://doi.org/10.14295/transportes.v26i1.1358Palavras-chave:
Brita graduada tratada com cimento, Fadiga, Fator laboratório-campo.Resumo
O ganho de rigidez ao pavimento fez com que o uso de camada de brita graduada tratada com cimento (BGTC) passasse a ser frequente em projetos de pavimentos novos no Brasil. Seu uso em vias de grande frequência de carregamento se apresenta como uma solução viável, podendo ser empregada tanto em base, quanto em sub-base. Possivelmente, a grande desvantagem do uso da BGTC esteja relacionada ao seu processo de ruptura quase-frágil por fadiga, o que leva algumas vezes ao dano acelerado à estrutura do pavimento. Nesta pesquisa, foi feita a determinação da vida de fadiga em laboratório e definido um fator laboratório-campo, extraído do acompanhamento do desempenho estrutural de trecho monitorado na BR-101/SE, pela aplicação do princípio do dano acumulado da Hipótese de Miner. Também foi acompanhada e determinada a evolução do dano causado pela ação do tráfego, bem como a sua influência na redução da rigidez deste material ao longo do tempo, por um período de trinta e seis meses, o que permitiu ajustar um modelo que relaciona a rigidez da camada ao dano acumulado.
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