Avaliação dos requisitos da faixa de pista em aeroportos regionais: uma análise de risco

Autores

  • Helen Feuser Fernandes Instituto Tecnológico de Aeronáutica
  • Carlos Müller Instituto Tecnológico de Aeronáutica
  • Cláudio Jorge Pinto Alves Instituto Tecnológico de Aeronáutica

DOI:

https://doi.org/10.14295/transportes.v26i2.1478

Palavras-chave:

Aeroportos regionais, Análise de risco, Faixa de pista.

Resumo

O Brasil é o segundo país com maior número de aeródromos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Isso se deve principalmente ao grande número de aeroportos de pequeno porte existentes no país. Devido à dificuldade em se adequar às exigências impostas, esse trabalho tem como objetivo avaliar os requisitos exigidos para a faixa de pista em aeroportos regionais, de modo a viabilizar as operações nesses aeroportos. Para isso foi utilizado um modelo de análise de risco denominado ACRP 50 - Airport Cooperative Research Program, o qual foi aplicado ao Aeroporto de Joinville. Esse modelo foi criado através de uma base histórica de dados operacionais e meteorológicos, e calcula a probabilidade de a aeronave exceder os limites da pista. A partir do modelo, foram discutidas algumas das variáveis que influenciam as operações em aeroportos regionais. Além disso, o nível de segurança da faixa de pista do aeroporto foi avaliado e foram discutidas as implicações de alterações das dimensões da faixa de pista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Aguiar, M.; A. Stolzer e D. D. Boyd (2017) Rates and causes of accidents for general aviation aircraft operating in a mountain-ous and high elevation terrain environment. Accident Analysis and Prevention, v. 107, p. 195-201. DOI: 10.1016/j.aap.2017.03.017

Almeida, C. A.; J. L. Farias; L. C. B. Santos; F. F. Santos; C. P. C. Azevedo; F. L. Matheus e L. A. Serra (2016) Ocorrências aeronáuti-cas: Panorama estatístico da aviação brasileira – Aviação civil 2006-2015. Centro de Investigação e Prevenção de Aciden-tes Aeronáuticos (CENIPA). Brasília, 2016.

ANAC (2009) RBAC 154: Projeto de Aeródromos. Agência Nacional de Aviação Civil, Brasília – DF, 2009.

ANAC (2012) RBAC 61: Licenças, habilitações e certificados para pilotos. Agência Nacional de Aviação Civil, Brasília – DF, 2012.

ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil. Hotran – Horário de Transporte. Brasília – DF. <http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/historico-de-voos> (Janeiro, 2015).

Andersson, K.; F. Carr; W. D. Hall; N. Pujet e E. Feron (2001) Analysis, Modeling, and Control of Ground Operations at Hub Airports, cap. 20. In: Donohue, G. L.; A. G. Zellweger; H. Rediess; C. Pusch (eds.) Air Transportation Systems Engineering. Ed. American Institute of Aeronautics and Astronautics, Inc., Reston, Virginia. DOI: 10.2514/5.9781600866630.0305.0341.

Ayres Jr., M; H. Shirazi; R. Carvalho; J. Hall; R. Speir; E. Arambula; R. David; D. Wong e J. Gadzinski (2011) ACRP Report 50: Improvement Models for Risk Assessment of Runway Safety Areas. TRB, Washington, D.C. DOI: 10.17226/13635.

Bandeira, M. C. G. S. P.; A. R. Correia e M. R. Martins (2017) Method for measuring factors that affect the performance of pilots. Transportes, v. 25, n. 2, p. 156 – 169. DOI: 10.14295/transportes.v25i2.1374.

Barnett, A.; M. Ball; G. Donohue; M. Hansen; A. Odoni e A. Trani (2015) Collision course? The north airfield safety study at Los Angeles International Airport (LAX). Transportation Research Part A, v.77, p. 14 – 34. DOI: 10.1016/j.tra.2015.03.003.

Bazargan, M. e V. S. Guzhva (2011) Impact of gender, age and experience of pilots on general aviation accidents. Accident Analysis and Prevention, v. 43, n. 3, p. 962 – 970. DOI: 10.1016/j.aap.2010.11.023.

CGNA (2013) Anuário estatístico de tráfego aéreo 2013. Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, Rio de Janeiro, 2013.

Correia, A. R. e J. A. Ribeiro Neto (2014) Safety evaluation of runway safety areas: case study at major Brazilian airports. Jour-nal of the Brazilian Air Transportation Research Society, v. 10, n. 1, p. 25-36.

DAC (2004) IAC 154-1001: Termo de referência para estudo aeronáutico. Departamento de Aviação Civil, Rio de Janeiro, 2004.

Donehue, P. e D. Baker (2012) Remote, rural and regional airports in Australia. Transport Policy, v. 24, p. 232-239. DOI: 10.1016/j.tranpol.2012.08.007.

Eddowes, M.; J. Hancox e A. MacInnes (2001) Final report on the risk analysis in support of aerodrome design rules: Report for the Norwegian Civil Aviation Authority. Warrington, UK: AEA Technologies.

Fortes, J. L. de C. e A. R. Correia (2012) Safety assessment at airports: São Paulo/Congonhas airport – A case study. Journal of the Brazilian Air Transportation Research Society, v. 8, n.1, p. 29-42.

Freire, L. L. de A. A flexibilização de requisitos de serviços de salvamento e combate a em aeródromos como mecanismo de fomen-to à aviação é possível? 2016. 95f. Dissertação (Mestrado em Transportes) – Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília.

Google maps. Imagem do Aeroporto de Joinville, 2017. <https://www.google.com.br/maps/place/Aeroporto+Lauro+Carneiro+de+Loyola+-+Joinville+JOI/@-26.2232477,-48.8031553,1148m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94deae80f6c1bb5b:0xbf9a0cbe77a5748f!8m2!3d-26.2234999!4d-48.7998418 > (Setembro, 2017).

Halpern, N. e S. Bråthen (2011) Impacts of airports on regional accessibility and social development. Journal of Transport Geography, v. 19, n. 6, p. 1145-1154. DOI: 10.1016/j.jtrangeo.2010.11.006.

INFRAERO, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. Anuário Estatístico Operacional 2016, 2017. Brasília-DF. <http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/anuario/anuario_2016.pdf> (Setembro, 2017)

INMET, Instituto Nacional de Meteorologia. Glossário, 2015. Brasília – DF. <http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=home/page&page=glossario> (Janeiro, 2015).

Montgomery, D. C. e G. C. Runger (2014) Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. 5. ed., Ed. LTC, Rio de Janeiro, RJ.

REDEMET, Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica. Consulta de mensagens meteorológicas: METAR: 2013-2014. Rio de Janeiro. <https://www.redemet.aer.mil.br/?i=produtos&p=consulta-de-mensagens-opmet> (Outubro, 2014).

Silva, A. e A. G. de Barros (2016) Quantitative risk evaluation of obstacle limitation surfaces for final approaches at airports. Journal of Aviation Technology and Engineering, v. 5, n. 2, p. 51-68. DOI: 10.7771/2159-6670.1110

Trucco, P., M. De Ambroggi e M. C. Leva (2015) Topological risk mapping of runway overruns: A probabilistic approach. Relia-bility Engineering and System Safety, v. 142, p. 433-443. DOI: 10.1016/j.ress.2015.06.006.

Valdés, R. M. A.; F. G. Comendador; L. M. Gordún e F. J. Sáez Nieto (2011) The development of probabilistic models to estimate accident risk (due to runway overrun and landing undershoot) applicable to the design and construction of runway safety areas. Safety Science, v. 49, n. 5, p. 633-650. DOI: 10.1016/j.ssci.2010.09.020.

Wilke, S.; A. Majumdar e W. Y. Ochieng (2015) Modelling runway incursion severity. Accident Analysis and Prevention, v.79, p. 88-99. DOI: 10.1016/j.aap.2015.03.016.

Wooldridge, J. M. (2012) Introductory Econometrics – A Modern Approach (2º ed.) CENGAGE Learning.

Downloads

Publicado

28-12-2018

Como Citar

Fernandes, H. F., Müller, C., & Pinto Alves, C. J. (2018). Avaliação dos requisitos da faixa de pista em aeroportos regionais: uma análise de risco. TRANSPORTES, 26(4), 76–91. https://doi.org/10.14295/transportes.v26i2.1478

Edição

Seção

Artigos