Introdução do coeficiente de uniformidade para avaliação de revestimentos asfálticos do tipo tratamentos superficiais

Autores

  • Raimi Costa da Silva Universidade Federal do Ceará
  • Suelly Helena de Araújo Barroso Universidade Federal do Ceará
  • Youngsoo Richard Kim North Carolina State University

DOI:

https://doi.org/10.14295/transportes.v26i1.1371

Palavras-chave:

Tratamento superficial por penetração, Defeitos, Perda de agregado, Coeficiente de uniformidade.

Resumo

O Tratamento Superficial por Penetração (TSP) é o revestimento mais empregado no Brasil em Rodovias de Baixo Volume de Tráfego. Após investigações de campo e de laboratório, observou-se que os principais defeitos dos TSPs são a perda de agregados e a exsudação que podem comprometer o seu desempenho, bem como aumentar os seus custos. No Brasil, ainda existem poucos estudos de dosagem e de avaliação dos TSPs na fase de laboratório para mitigar esses dois defeitos. Sendo assim, investigaram-se metodologias americanas como as utilizadas na North Carolina State University e verificou-se que o coeficiente chamado de PUC (Performance-Based Uniformity Coefficient) é um parâmetro associado à distribuição granulométrica do agregado que apresenta potencial de prever a exsudação e a desagregação desse tipo de revestimento. Concluiu-se que o PUC é um excelente parâmetro para ser introduzido em procedimentos de dosagem de TSP no Brasil e que as faixas recomendadas pelo DNIT para TSP devem ser revistas.

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Biografia do Autor

Raimi Costa da Silva, Universidade Federal do Ceará

Departamento de Engenharia de Transportes

Área de Infraestrutura de transportes

Suelly Helena de Araújo Barroso, Universidade Federal do Ceará

Departamento de Engenharia de Transportes

Área de Infraestrutura de transportes

Youngsoo Richard Kim, North Carolina State University

Department of Civil, Construction, and Environmental Engineering

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Publicado

30-04-2018

Como Citar

Costa da Silva, R., de Araújo Barroso, S. H., & Kim, Y. R. (2018). Introdução do coeficiente de uniformidade para avaliação de revestimentos asfálticos do tipo tratamentos superficiais. TRANSPORTES, 26(1), 42–53. https://doi.org/10.14295/transportes.v26i1.1371

Edição

Seção

Artigos